A primeira etapa do campeonato brasileiro desse ano foi diferente pra mim. Fiz minha estréia na divisão Production aqui no Brasil. Após um ano de muita dedicação para o mundial, em 2015 decidi me divertir nas 3 divisões principais – Open no Campeonato Paulista, Production no Brasileiro e Standard no Panamericano. Algumas pessoas andam me chamando de louco, mas a ideia é mostrar que é possível ser competitivo em todas as divisões, assim como a maioria dos top shooters mundiais fazem.Cada divisão tem suas particularidades, e os fundamentos requisitados nem sempre são os mesmos. Com isso, o estudo deve ser muito mais abrangente e é necessário ter mais cartas na manga caso meu objetivo seja vencer em todas as categorias.
De um modo geral a prova estava travada e sem fluidez. Mas não deixou de ser uma prova técnica e interessante. O grande número de mini targets foi um fator que obrigou todos os atletas a capricharem nos tiros. E quem acelerou, dançou.Iniciei a prova sem pretensão alguma, e logo nas primeiras pistas, depois de perder todas para o Felipe Sarkis e Ishihara, percebi que o tempo não é um fator tão determinante nesta divisão. Mesmo sendo mais rápido, perdi estas pistas por causa de 2 ou 3 Charlies a mais que eles. Imediatamente mudei meu foco para fazer alfa e segui firme até o final. Cometi apenas um erro grave durante a prova toda e consegui vencer com uma margem de 9%.
Atirei de Tanfoglio Stock II tradicional com kit completo Xtreme. Projétil da Lyon de 130gr com 4,9gr de pólvora 217. E cinto completo da Guga Ribas (coldre novo universal, cinto, porta carregadores e um magnético). Considero este conjunto o melhor da atualidade.
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